
A Assembleia Geral das Nações Unidas, proclamou em Novembro de 1997 o ano 2000, Ano Internacional da Cultura de Paz, e em Novembro de 2000, o decénio 2001-2010 Decénio Internacional de uma Cultura de Paz e Não-Violência para as crianças do mundo.
http://www3.unesco.org/manifesto2000/pdf/portugais.pdf
O manifesto pela paz foi lançado pela Unesco, braço cultural da ONU. Um grupo de Prémios Nobel da Paz esteve reunido em Paris para a celebração do 50º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e juntos redigiram o "Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e Não-Violência".
Norman Borlaug, Adolfo Perez Esquivel, Dalaï Lama, Mikhail Sergeyevich Gorbachev, Mairead Maguire, Nelson Mandela, Rigoberta Menchu Tum, Shimon Peres, Jose Ramos Horta, Joseph Roblat, Desmond Mpilo Tutu, David Trimble, Elie Wiesel e Carlos Felipo Ximenes Belo estão entre os primeiros cidadãos a assinar o Manifesto 2000. Assinar o manifesto significa comprometer-se a respeitar todas as vidas, rejeitar a violência, compartilhar com o próximo, ouvir para entender, preservar o planeta e redescobrir a solidariedade.A luta pela paz, no entanto, vai para além do universo institucional. Todos podem agir no espírito desta cultura dentro do contexto da própria família, do local de trabalho, do bairro, da cidade ou da região, tornando-se um mensageiro da tolerância da solidariedade e do diálogo. Entre os pontos do Manifesto 2000 estão o respeito à vida e à dignidade de todo e qualquer indivíduo, o repúdio à violência em todas as suas formas (física, psicológica, sexual, económica e social), o culto da generosidade, a defesa da liberdade de expressão e diversidade cultural, a promoção do consumo responsável e a efectivação de um modelo de desenvolvimento que respeite o meio ambiente, e a opção por um sociedade solidária e baseada na participação democrática.
"A Assembleia Geral das Nações Unidas convidou os Estados a atribuírem mais importância à Década Internacional, e, as organizações não governamentais, as instituições e grupos religiosos, os estabelecimentos de ensino, os artistas e os meios de comunicação social a apoiarem a Década para bem de todas as crianças do Mundo."http://paz.home.sapo.pt/
Relatório Mundial de Cultura de Paz
http://www.fundculturadepaz.org/spa/INFORME_CULTURA_DE_PAZ/INFORME/informeFCP_p
(os interessados em subscrever o manifesto poderão fazê-lo através da internet (UNESCO.org">http://www.UNESCO.org).
Texto integral do ‘Manifesto 2000 por uma cultura da paz e da não violência’:
Assumindo a minha quota de responsabilidade perante o futuro da humanidade, especialmente perante as crianças de hoje e de amanhã, comprometo-me, na minha vida diária, na minha família, no meu emprego e no meu país, a:
"respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem discriminações nem preconceitos;
"praticar a não violência activa, recusando a violência em todas as suas formas: física, sexual, sociológica, económica e social, particularmente em relação aos mais débeis e vulneráveis, como as crianças e os adolescentes;
"repartir o meu tempo e os meus recursos materiais, cultivando a generosidade a fim de pôr fim à exclusão, à injustiça e à opressão política e económica;
"defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, privilegiando a escuta e o diálogo, sem ceder ao fanatismo, à maledicência e à discriminação dos meus semelhantes;
"promover um consumo responsável e um modelo de desenvolvimento que tenha em conta a importância de todas as formas de vida e o equilíbrio dos recursos naturais do planeta;
"contribuir para o desenvolvimento da minha comunidade, propiciando a plena participação das mulheres e o respeito pelos princípios democráticos, e promovendo novas formas de solidariedade".
"respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem discriminações nem preconceitos;
"praticar a não violência activa, recusando a violência em todas as suas formas: física, sexual, sociológica, económica e social, particularmente em relação aos mais débeis e vulneráveis, como as crianças e os adolescentes;
"repartir o meu tempo e os meus recursos materiais, cultivando a generosidade a fim de pôr fim à exclusão, à injustiça e à opressão política e económica;
"defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, privilegiando a escuta e o diálogo, sem ceder ao fanatismo, à maledicência e à discriminação dos meus semelhantes;
"promover um consumo responsável e um modelo de desenvolvimento que tenha em conta a importância de todas as formas de vida e o equilíbrio dos recursos naturais do planeta;
"contribuir para o desenvolvimento da minha comunidade, propiciando a plena participação das mulheres e o respeito pelos princípios democráticos, e promovendo novas formas de solidariedade".
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