São as palavras que eu digo
Meu abismo e meu abrigo
Partilha de pão e espanto
Lucidez que desatina
Chão sagrado onde germina
A semente do meu canto
Palavras a que eu entrego
Prazer e desassossego
Tormento e consolação
A quem pergunto e respondo
Quando me exponho e me escondo
Entre a crença e a razão
Palavras que reinvento
Meu desafio e sustento
Pedras de luz e de lodo
Companheiras do caminho
Maneiras de eu estar sozinho
Abraçando o mundo todo
Palavras que só mereço
Se em troca do que lhes peço
Der tudo o que posso dar
Se um dia as não merecer
Que as não consiga dizer
E que eu deixe de cantar
Um dia, se as não merecer
Que as não consiga dizer
E que eu deixe de cantar
Manuela de Freitas
Camané - Sempre de Mim -EMI 2008
4 comentários:
Não conhecia.
Adorei a justiça implícita. Palavra tem de merecer ser dita.
Olá... estou seguindo o seu blog, gostei e vou continuar ser seu sgidor. Siga tambem os meus em:
www.congulolundo.blogspot.com
www.queriaserselvagem.blogspot.com
Lhe pesso, sempre que possivel deixe seus comentários, pois será muito bom para levantar o meu astral que anda muito em baixo. Agradecia que le-se um artigo do mês de Jaaneiro, em queriaserselvagem, que se intitula "Minha luta" e deixe o seu comentário.
Lhe agrdeço e vamos ser seguidores um do outro.
Um grade abraço e... toca a blogar.
I'm appreciate your writing style.Please keep on working hard.^^
Não conhecia. Gostei.
Enviar um comentário