Aquele que profanou o mar
E que traiu o arco azul do tempo
Falou da sua vitória
Disse que tinha ultrapassado a lei
Falou da sua liberdade
Falou de si próprio como de um Messias
Porém eu vi no chão suja e calcada
A transparente anêmona dos dias.
“No Tempo Dividido e Mar Novo”, Edições Salamandra, 1985, p. 67
1 comentário:
Não tem filosofia que sobreviva à realidade, infelizmente.
beijos
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