17/12/2010

Tarde

Cada minuto deste ouro
não é toda a eternidade?
Embala-o a brisa pura
sem pressa, como se já
fosse todo o ouro que
tivesse que compassar.


– Ramos últimos, divinos,
imateriais, em paz;
ondas do mar infinito
de uma tarde sem passar!


Cada minuto deste ouro
é pulsação imortal
do meu coração, radiante
por toda a eternidade?

Sem comentários: