18/02/2012

[à minha tetravó de Penajóia]


"CANCIONEIRINHO de MOLÊDO da PENAJÓIA"

"Vendo tudo quanto tenho,
memória e imaginação,
por cinco reis de alegria
pra dar ao meu coração"

"Não há negro como o melro
não há branco como o leite
as mocinhas do Moledo
têm olhinhos de confeito"

"Moledo da Penajóia
no fundo da freguesia:
à beira do rio é noite,
por cima da terra é dia"

"Vindimai, vindimadores,
ninguém vindima como eu:
a fruta, que vai, é vossa,
o cantar, que fica, é meu."

...poesia popular da freguesia da Penajóia, Lamego, recolha de Cecília Meirelles, nos anos trinta do século passado.
(via Casa da Poesia)

1 comentário:

mfc disse...

Que encanto... tão saboroso!


(Pedia o favor de desactivares o verificador de palavras, pois comentar assim torna-se um tormento. Obrigado!)